A medida se baseia no descumprimento à uma ordem judicial anterior, que determinava que o cartola apresentasse uma lista de associados aptos a votarem nas eleições do clube.

Veja também
+ Tabela da Série A4 do Paulista

Assinada pelo juiz Glariston Resende, a decisão coloca Samir Felício Barcha, sócio vitalício do América, no cargo de administrador provisório do clube. Ele foi indicado para a função pelo autor da ação, Marcos Cezar Vilela, membro de oposição à atual diretoria, e que teve a chapa impugnada ao tentar registrá-la no último processo eleitoral.

Na decisão, o magistrado cita o descumprimento à determinação anterior - datada de seis meses atrás - e diz considerar que a atual diretoria não pode continuar na gestão por considerá-la responsável pela falta de andamento no processo.

O juiz menciona ainda que, com a demora para a apresentação da lista de sócios, a diretoria "pretende se perpetuar no poder".

Alvo da determinação, Italiano disse que irá recorrer da decisão e argumentou que, de acordo com a Lei Pelé, o Judiciário não poderia interferir na gestão do clube.

Aprovada em 2023, a mudança no modelo administrativo do América, de associação para uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) ainda está emperrada.

A SAF já passou pelo conselho do clube, deu início aos trabalhos e até mesmo mudou de gestão nesse meio tempo, no entanto, não começou a operar de fato.

Isso porque a documentação da empresa ainda não está regularizada junto à Federação Paulista de Futebol (FPF) e tampouco à CBF.